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A Divisão
Rio de Janeiro, final da década de 1990. O cotidiano das atividades de um grupo de policiais da Divisão Antissequestro do Rio, que organiza forças-tarefas para combater quadrilhas especializadas nesse tipo de crime, cuja ocorrência vem aumentando consideravelmente.
Os longas brasileiros, em termo de qualidade visual estão cada vez melhores, existem muitos elementos que ainda podem melhorar bastante, mas creio que estão trilhando um caminho seguro. Esse longa não tem uma grande qualidade como “Tropa de Elite”, nossa maior referencia quando a filmes do gênero, porém não fica tão atrás.
Seus problemas estão em tentar “encher barriga” quanto ao segundo e terceiro ato na perspectiva de resolver o grande problema da trama, talvez, por querer tornar o filme um pouco mais longo que o “padrão brasileiro” deixa o mesmo um tanto cansativo do meio para o final. Seus ‘takes’ à noite são bastantes confusos, isso atrelado a um jogo de câmera muitas vezes desnecessários e que poderiam ser simplesmente resolvidos com uma câmera mais aberta, ondem contemplasse toda a cena.
Entretanto, o brasileiro é especialista em produzir filmes de máfia, sequestro, assalto, pois infelizmente ainda estamos bastantes familiarizados com tudo isso. “A Divisão” retrata uma parte sombria da história do Rio de Janeiro, com muita maestria , compromisso, e uma boa produção, recomendo a todos os fãs do cinema nacional.
Joinhas:
3
Por:
@eduardomontarroyos1
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