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As Rainhas da Torcida
Martha (Diane Keaton) é uma senhora solitária e mal-humorada que inicia o filme “As Rainhas da Torcida” vendendo todos os seus bens para se mudar de uma cidade para Sun Springs, uma comunidade de idosos.
Ao deixar para trás sua morada numa área urbana, Martha também abre mão das suas sessões de quimioterapia, pois tem um câncer terminal e decide esconder este problema dos outros moradores da comunidade geriátrica. A protagonista deseja levar o que sobra da sua vida lendo um livro, sozinha, low-profile, mas sua vizinha barulhenta, Sheryl (Jacki Weaver) faz questão de ficar no pé de Martha. Começa a surgir uma forte amizade entre elas. A descobrir que Martha queria ser líder de torcida em sua juventude, Sheryl estimula a Martha a se tornar uma líder de torcida. Para buscar as integrantes em Sun Springs foi difícil, haja vista que cada mulher tem uma “dor aqui ou ali”, uma doença óssea, são desajeitadas e cada uma tem sua própria personalidade. Além disso, para desanimar ainda mais Martha, a líder da comunidade é contra aos ensaios e a equipe, pois tem uma certa inveja do que possa acontecer.
“As Rainhas da Torcida” para resumir um filme bem mediano. Seu casting, apesar de ter várias atrizes que já realizaram papéis em outros gêneros que não foram comédia, funcionou perfeitamente bem. Há momentos que é dramático e engraçado ao mesmo tempo! Também existe um paralelismo entre o jovem e o novo, uma vez que ser líder de torcida é uma atividade direcionada para o público jovem.
Não há cenas de ação, nem algo que precise de algo grau de computação gráfica. Um ponto negativo é que o filme não explica profundamente que são e qual a história dos personagens. Martha não teve filhos. Por quê? Por que ela decidiu se mudar para Sun Springs e não outra comunidade?
Enfim, o filme trás algumas emoções e algumas risadas. Vale a pena ir conferir na segunda ou quarta quando o ingresso é mais barato e você não tem nenhuma atividade.
Joinhas:
2
Por:
@jntsvieira
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