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Borat 2: Fita de Cinema Seguinte
Borat: Fita de Cinema Seguinte é a sequência do longa de sucesso Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América. O longa foi filmado na quarentena e conta mais uma história do icônico jornalista do Cazaquistão.
Sacha Baron Cohen está de volta no papel que lhe consagrou em Hollywood. Desta vez apostando no “novo” e próspero mundo do streaming e também já sendo um dos primeiros longas a abordar de forma tão submersa a Pandemia do COVID-19. O novo longa e mais ousado e polêmico, trabalha com críticas e insinuações sérias, algo não tão abordado no primeiro trabalho, mas aqui vê-se uma grande pretensão de roteiro em passar uma explícita mensagem.
Não é coincidência este longa ter sido lançado semanas antes das eleições americanas de 2020. As pretensões democratas em seu segundo e terceiro atos são gritantes. O roteiro vilaniza todas as opiniões extremistas do lado republicano, como se os únicos representantes deste lado da política fossem ignorantes, alienados e fanáticos. O roteiro é um nítido apoio político ao lado Democrata da política americana.
A comédia com intenções politizadas e repleta de alfinetadas torna este trabalho mais polêmico que engraçado, por incrível que pareça, suas cenas mais ‘escandalosas' são as duras críticas ao atual governo americano e até o brasileiro que ‘entra no bolo' como sendo ditatoriais e sem nenhum senso de amor ao próximo.
Existe uma cena em que vemos uma acusação séria de abuso, uma armadilha do filme afim de acusar um a certa figura política por tentativa de abuso a uma personagem feminina do filme. A forma como tudo acontece é enojador e expositivo. Algo que, sendo verdade, não era para estar num filme como forma de obtenção de lucro, e sim em alguma delegacia da mulher. Entretanto nada é feito, o abuso é só mais uma piada no meio desse circo de horrores.
‘Borat 2’ é muito pretencioso e faz o que fazem os grandes radicais políticos: Ver apenas um lado da história, o lado que eles querem mostrar. O extremismo existe em todos os lados, o ‘golpe baixo' encontra-se na intenção de descontruir apenas um lado.
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Por:
@eduardomontarroyos1
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