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Era Uma Vez um Sonho
Em Era Uma Vez um Sonho, a família Vance se muda para Ohio na esperança de viver longe da pobreza em um período pós-guerra. Quando o membro mais jovem da família cresce e se torna um estudante de direito na universidade de Yale, ele é obrigado a retornar à sua cidade natal, se deparando com o tão famoso sonho americano.
Porém, ao perceber a luta de sua família contra o racismo, abusos, alcoolismo e pobreza, o jovem logo descobre que esse estereótipo americano é superficial e está longe de parecer um sonho.
Um filme ruim é necessário ser assistido. Principalmente para aqueles que gostam de criticá-los. O fato de ser bom assistirmos a esses filmes está no fato de que aprendemos e vermos elementos de como não filmar determinadas histórias. Tais elementos destacam outros filmes que conseguem dar a volta por cima e superar as falhas. Quando vemos nomes como ‘Glenn Close’ e ‘Amy Adams’ no mesmo filme, esperasse, no mínimo, que o filme seja bom. Vamos lá: “Era uma vez um Sonho” é a prova viva de que um elenco excelente não é nada sem um bom roteiro e uma boa direção.
O filme é cansativo, com uma carga dramática apelativa, e elementos “pra lá” de clichês. É constrangedor a força que ‘Adams’ faz para ganhar o Oscar, não será dessa vez. O longa tenta nos passar um drama familiar, mas o que presenciamos é apenas uma coletânea de frases de efeito que não fazem sentido. A superficialidade de seus personagens não possibilita a ideia de apego a nenhum deles. A única salvação está em ‘Close’ que, por causa de sua caracterização, é a única que teria alguma chance de ser indicada no próximo ano. Os outros atores estão péssimos em seus papeis, os diálogos tentam ser engraçados em momentos sérios, e são extremamente sérios em situações que podiam ser engraçadas, nada faz sentido nesta trama.
“Era uma vez um sonho” é o “Cats” de 2020. Não me sentia tão constrangido desde a “dancinha” de ‘Tobey Maguire’ em ‘Homem-Aranha 3’. O trailer é mais interessante que a trama e nos vende algo que não temos em tela. A direção de ‘Ron Howard’ não valoriza elementos importantíssimos da obra literária. Tudo é muito superficial e só não cairá no esquecimento de quem assistiu porque é muito ruim!
Joinhas:
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Por:
@eduardomontarroyos1
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