top of page

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Olha aí! Finalmente a MARVEL nos dá um respiro de um filme apresentável. James Gunn mais uma vez é literalmente o “cara dos 2 lados”, o homem que conseguiu passear pelas duas maiores rivais do cinema sem sofrer “nenhum arranhão”. Na verdade esse longa acabou se tornando uma grande propaganda para os próximos projetos da sua grande empresa rival (a DC) já que Gunn é oficialmente o novo “chefão” de toda a nova “Liga da Justiça”.

É uma grande propaganda da “nova DC” pois mostra o quando Gunn sabe trabalhar com super-heróis em equipe, desenvolve seus personagens e ainda consegue mesclar grandes tons dramáticos e comédia como ninguém. Esse é o seu grande trunfo no volume 3. Ele escolhe uma das origens mais intrigantes e impactantes que a MARVEL poderia contar e nisso o diretor investe muito drama, a história do “Rocket”.

Seus subtextos estão presentes com todo o drama em ter sido demitido e agora retornado para esse último projeto (quem conhece a história sabe). É um filme bastante “coração”, existe muito da personalidade do diretor e encerra tudo o que significou esses novos heróis ao longo de sua introdução e desenvolvimento nos cinemas. Antes de Gunn, os “Guardiões da Galáxia” eram os heróis mais esquecidos até nos quadrinhos, o diretor consegue torna-los um dos personagens mais interessantes do estúdio atualmente.

Entretanto, o filme tem uma série de falhas, principalmente em seu segundo ato, é a parte mais cansativa, algumas “missões” não parecem ter tanta necessidade de urgência à trama e o vilão (apesar de sua origem ser espetacular) não consegue entregar como o esperado, não devemos achar que é só “entrar e gritar muito” em cena para conseguirmos boas atuações. A MARVEL (tirando Thanos e Kang) não boa em desenvolver vilões e esse é mais um deles. Sem contar a participação pífia de “Adam Warlock”, que nesta trama prometia muito mas não passou de um alívio cômico.

Mesmo assim “Guardiões da Galáxia Vol.3” é a prova viva de que não estamos enjoados de filmes do gênero “Herói”. Estamos saturados de filmes feitos dentro de uma fórmula repetitiva prá lá de chata. Queremos ver obras autorais com ideia originais e ousadas. Esse fechamento de trilogia é a prova viva disso tudo.

Joinhas:

3

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

bottom of page