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Homem-Aranha: Longe de casa
Peter Parker (Tom Holland) está em uma viagem de duas semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, quando é surpreendido pela visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Precisando de ajuda para enfrentar monstros nomeados como Elementais, Fury o convoca para lutar ao lado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo herói que afirma ter vindo de uma Terra paralela.
“Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”. Esse costumava ser o lema do nosso herói, isso é completamente apagado em “Longe de casa”. Será que é bom? Ruim? Bem, vamos analisar.
Primeiro, temos uma explicação, logo no início do filme, quase genial sobre as consequências de “Ultimato”, na visão dos alunos do colégio em que Peter estuda, como os alunos reagiram com a aparição das pessoas, a introdução de Mysterio e as piadas de Tia May acontecem de forma rápida e dinâmica, no melhor estilo Marvel Estúdios.
Falando da ameaça inicial do filme, Peter recebe uma ajuda de um novo personagem aparentemente muito amigável (muito não pode ser dito por causa de spoilers). Seus efeitos e produção estão impecáveis, planos sequência bastante trabalhados e ensaiados, disso os fãs não podem reclamar.
O maior problema encontra-se mais uma vez na essência do personagem. Por exemplo: Quando assistimos ao filme do ‘Batman’ não ficamos esperando ele soltar várias e várias piadas como o “Tony Stark” (in memoriam). Nessa mesma lógica não se espera que o ‘Homem-Aranha’, que é único, seja uma cópia ou caricatura do ‘Homem de Ferro’. O longa abre mão das habilidades do herói em prol da tecnologia, de sua essência para exaltar os mortos de “Ultimato”, claro que não podemos esquecer que esse é um episódio após o grande ápice da Marvel em Abril deste ano. O problema é que agora, precisaremos de um terceiro filme para ver o ‘Aranha’ andar com suas próprias pernas sem ser a sombra de ‘Tony Stark’.
Não que isso tire o brilho e o carisma de Holland junto com sua turma que nos entregam cenas adolescentes cativantes, primeiros namoros, diálogos engraçadíssimos, e uma MJ que finalmente encontra-se no papel com o tom certo de uma coadjuvante digna. Vale ressaltar que as duas cenas pós-créditos são simplesmente fantásticas, vale a pena ficar até o último minuto.
Já estamos ansiosos por um terceiro filme, queremos mais ‘Homem-Aranha’, um pouquinho desapegado dos Vingadores (mas só um pouquinho). Que essa parceria entre a Sony/Columbia e Marvel Estúdios jamais acabe!
Joinhas:
4
Por:
@eduardomontarroyos1
.0 / 5.0