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Joias Brutas

“Joias Brutas” seria a chance mais próxima de Sandler ao Oscar. O longa tem a direção dos conceituados Irmãos Safdie, de “Bom Comportamento”. Lançado recentemente na Netflix, o longa conta a história de um viciado em apostas que vê sua vida desmoronar quando decide ir longe demais e acaba dependendo diretamente de pessoas que podem fazer o inimaginável.

A performance do ator rendeu já lhe prêmios em alguns dos festivais mais importantes e aclamados do universo do cinema, mas a estatueta acabou ficando fora dos planos.

Quem “sustenta” todo o roteiro é Sandler, o filme é muito centrado em seu protagonismo. A inovação encontra-se na forma como a edição, diálogos e interpretação de seus coadjuvantes incentivam o clímax da atuação inquieta de Sandler. Tudo no filme tem um ritmo traiçoeiro, desconcertado e repleto de argumentos, toda a construção da obra reflete o caráter se seu protagonista, até a trilha sonora parece ser “falsa”, como se tal artifício tivesse sido tirado de outro filme a fim de completar este, como algo fora de contexto, ilegal, ou até pirata. Contudo, todos esses artifícios são propositais, isso torna a obra singular e uma das melhores do ano.

A direção trabalha com fotografias próximas e muito corte nas câmeras, isso fornece dinamismo entre seus atos. Existem reações de Sandler diante de algumas situações dadas ao personagem que, apenas nas expressões faciais o ator já era para estar na lista de indicados ao Oscar, tal “esquecimento” foi um grande deslize da academia.

“Joias Brutas” possui um dos terceiros atos mais brutos e secos da temporada. Nos dá uma verdadeira lição sobre as consequências dos atos de seus personagens e nos ensina muito sobre o que é certo e errado. Não perca tempo! Acesse sua conta da “Netflix” (ou a do seu amigo kkkkkkkk) e aprenda mais uma rica lição com “Joias Brutas”.

Joinhas:

4

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

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