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Link Perdido
Sir Lionel Frost (Hugh Jackman) se considera o melhor investigador de mitos e monstros do mundo. O problema é que nenhum dos seus colegas o leva a sério. Sua última chance para ganhar seu respeito é provar a existência de um ancestral primitivo do homem, conhecido como o link perdido.
Link Perdido, produzido pela Laika Studios (Coraline, A Noiva Cadáver) e distribuído pela Disney/Buena Vista, conta com as vozes de Hugh Jackman (Wolverine Imortal, Logan) na pele do protagonista, Zoe Saldana (Guardiões da Galáxia 1 e 2, Avatar) como a mocinha Adelina e Zach Galifianakis (Se Beber, Não Case!) como o ancestral Link.
O que realça em sua obra é a qualidade visual, é impressionante sua apresentação e a evolução do “Stop Motion” desde “A fuga das galinhas”. Sua trilha sonora entra em sincronia com os atos e a dublagem brasileira faz um trabalho fantástico, casando perfeitamente o lábio dos “bonecos” nas cenas em suas respectivas falas.
O roteiro mostra-se um pouco lento (principalmente para um filme com menos de noventa minutos) alguns coadjuvantes são destacados sem muitas necessidades, deixando pouco espaço, por exemplo, para Adelina (Zoe Saldana), que brilha apenas no segundo ato da trama.
Hugh Jackman oscila em sua perspectiva de personagem, apesar disso, no terceiro ato, ele consegue encontrar propósito na trama, embora um pouco tardio. Mas ninguém supera o carisma de Zach Galifianakis (Se Beber, Não Case!) seu personagem é o melhor do filme. Pelo fato de mostrar-se determinado num objetivo fixo desde sua primeira e marcante aparição na obra cinematográfica.
“Link Perdido” é a comprovação de que o cinema está cada vez mais preparado e com recursos para receber filmes em “Stop Motion”, sempre, caso continuem assim, será muito bem recebido. Quem sabe não vemos uma indicação ao Oscar 2020? Se existe potencial? Nisso o filme transborda! Vamos esperar, até lá, nesta quinta-feira (dia 07) o Brasil já pode contemplar esta obra no cinema. Recomendadíssimo!
Joinhas:
3
Por:
@eduardomontarroyos1
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