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O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
Vinte e sete anos após os eventos de ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’, um novo e modificado exterminador de metal líquido (Gabriel Luna) é enviado do futuro para exterminar Dani Ramos (Natalia Reyes), uma híbrida de ciborgue com humana (Mackenzie Davis) e seus amigos. Sarah Connor (Linda Hamilton) vai a seu auxílio, assim como o Exterminador original (Arnold Schwarzenegger), em uma luta pelo futuro.
Depois de grandes conflitos na vida real entre direitos autorias e uma luta por continuações satisfatórias, finalmente temos um trabalho que faz jus ao que James Cameron começou a trinta e quatro anos atrás. Vale ressaltar que essa nova trama ignora (sem dó nem piedade) a terceira, quarta e quinta obra desta saga, dando uma sequência direta ao segundo filme. E seus primeiros minutos são essenciais para o conhecimento geral do enredo.
A produção é impecável. Cameron retoma toda a essência nostálgica dos dois primeiros filmes, a prioridade em valorizar perseguições de carro, destruir automóveis e (mesmo com muita troca de câmera) valorizar cenas de lutas é bastante precisa nesta obra.
A reintrodução de Hamilton faz mais jus que o próprio Schwarzenegger, este fica em terceiro plano e não surpreende como nos outros filmes. A valorização do trio protagonista (invertendo a atual conjuntura masculina do filme por uma bem feminina) acaba que abafando o brilho do clássico robô de toda a trama. Isso não foi tão interessante, já que o foco deve ser, de fato, no ‘Exterminador’.
Apesar de ter um roteiro bastante previsível, esse é um longa que diverte e nos fornece o melhor filme de ação/ficção do ano. Não espere grande surpresas ou drama nas atuações, mas é garantida uma bela qualidade visual e direção! Sem contar na nostalgia que está bem presente.
‘O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio’ agrada e reinventa-se, mantendo o discurso de que o próprio ser humano será o causador de sua destruição. É belo e divertido, é glorioso e até engraçado. É muito satisfatório conferir qualquer trabalho em que a dedicação e o amor de todos os envolvidos (tanto no elenco como na produção) salta aos nossos olhos.
Joinhas:
3
Por:
@eduardomontarroyos1
.0 / 5.0