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Obsessão
Protagonizado por Chloe Moretz e Isabelle Huppert, o filme retrata uma situação que pode ser comum em grandes cidades como Manhattan, a jovem Frances (Chloe Moretz) acha uma bolsa num assento do metrô na volta do trabalho e por questões pessoais de caráter, ela quer devolver o objeto ao dono, o que ela não imaginava é que isso era só o começo de algo que se tornaria uma tormenta com direito a perseguição e muito medo.
A trama nos envolve já em seu primeiro ato, ela não lhe proporcionar arrodeio, a fim de lhe apresentar a real proposta da trama. Ou seja, o longa vai ‘direto ao ponto. A dupla protagonista está impecável, a atuação é o ponto mais alto da trama. Também devemos parabenizar a fotografia e a direção que faz de tudo para o thriller sair na melhor performance técnica possível.
O problema maior encontra-se no coração do trabalho: O Roteiro. Dois pontos nos mostram grandes falhas em sua composição. Primeiro é a forma inusitada como a protagonista, que está sendo perseguida, reage quando simplesmente resolve se encontra com a vilã no meio de uma situação bastante crítica. E a segunda é a forma mal encaixada do passado de “Greta” (a vilã), especificamente sobre sua filha, esse arco não é fechado e simplesmente fica esquecido no terceiro ato.
Com poucos cenários e uma boa direção “Obsessão” não deixa a desejar em termos técnicos, mas seu roteiro passa despercebido em alguns pontos que para a trama é, de fato, crucial. Contudo este é um estilo que praticamente encontra-se abandonado no cinema, é excelente a ideia de ‘ressuscitá-lo’. Que este seja um novo começo.
Joinhas:
3
Por:
@eduardomontarroyos1
.0 / 5.0