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Simonal
A vida sofrida de Wilson Simonal (Fabrício Boliveira) não lhe tirou a vontade de viver. Desde novo, sua paixão pela música fez com que agarrasse as oportunidades que tinha de cantar com seu grupo da forma mais harmônica possível, mas o talento do cantor logo chamou a atenção do irrecusável empresário Carlos Imperial (Leandro Hassum). A partir deste encontro, a carreira deste ícone musical decolou.
Ainda que você esteja na faixa dos ‘20’ anos e quase não escute músicas mais antigas, provavelmente já ouviu algo de Simonal por aí. Aquela famosa que diz "sou flamengo e tenho uma nega chamada Tereza"? E a "Nem vem que não tem, nem vem de garfo que hoje é dia de sopa" todas pertencem a ele.
O longa é uma verdadeira explosão atuação, Fabrício e Ísis Valverde “capricham” no comprometimento em trazer veracidade na atuação de cada personagem real. Boliveira foi ajudado pelos filhos de Simonal. Isso já mostra-se bem notório na forma como o ator gesticula e suas performances. Simplesmente estão idênticas aos arquivos originais deixados pelo cantor.
O Roteiro é autoexplicativa e “brinca” com as fases da carreira do cantor, principalmente em sua cena inicial pois nos fornece um pouco do vislumbre em relação ao futuro. O seu ponto mais positivo encontra-se na grande harmonia em homenagear o cantor sem deixar seus escândalos e erros de lado. O filme não “floreia” sua vida e detrimento dos pontos baixos e vergonhosos de sua carreira.
A obra conclui-se com uma grande crítica a sociedade que apenas valoriza alguns cantores e artista após a sua morte. Crítica simples e precisa.
Joinhas:
4
Por:
@vini.ventura23
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