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Tempo
Estrelado por Gael Garcia Bernal, Tempo acompanha uma família durante uma viagem para uma ilha tropical. Quando chegam em uma praia deserta, algo estranho começa a acontecer: todos passam a envelhecer rapidamente, anos inteiros passam em questão de minutos. Eles, então, precisam descobrir o que está acontecendo antes que suas vidas sejam encurtadas drasticamente.
Os filmes de M. Night Shyamalan não são nem um pouco “comuns”, apenas na sinopse oficial do longa já vemos que algo inusitado e até insano irá saltar das telonas ao assistir algo deste peculiar diretor. Shymalan mais uma vez destaca-se pela autenticidade na escolha da obra, mesmo sendo uma adaptação da HQ “Castelo de Areia”. Não tenho aqui a intenção de comparar tais obras pois a escolha para o final da história cinematográfica segue uma linha bastante diferente.
Apesar de nos propor uma ideia bastante curiosa (o trailer é muito cativante) o filme demonstra ter vários defeitos, a começar por alguns furos de roteiro bastantes notórios, por exemplo, existem personagens que nitidamente não são afetados na passagem de tempo e outros são de uma forma bastante drástica. Existem até mudanças no elenco em três dos diversos personagens da história para retratar o envelhecimento precoce, entretanto outros apresentam uma leve mudança sendo destacados por uma maquiagem pra lá de amadora, tal economia mostra o quão pouco de investimento o filme oferece. O final é muito desproporcional (negativamente falando) em relação ao seu segundo ato que nos apresenta uma trama repleta de mistérios.
Esse está longe de ser um bom trabalho de Shyamalan, na verdade encontra-se no ranking de um dos seus piores filmes, existem escolhas mau feitas e uma desesperada tentativa de cativar pela trama quando a mesma e a mais superficial possível. O filme é previsível em todos os sentidos, nada nos impacta. Nem parece que o visionário diretor de “O Sexto Sentido”, “Sinais” e “Fragmentado” é o mesmo deste resultado cinematográfico tão decepcionante. Fiquei desapontado, sou um grande fã do diretor.
Joinhas:
1
Por:
@eduardomontarroyos1
.0 / 5.0