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The Last Of Us - 1ª Temporada

“The Last Of Us” chegou com a grande promessa de ser a melhor adaptação de ‘Games’ para as telinhas da história. Sua escalação foi precisa e ainda bem que a HBO aceitou o projeto. Considero a emissora a mais qualificada para confeccionar séries de qualidades. Com esta adaptação não é diferente, vemos os grandes apreços aos detalhes a fim de fazer com que tudo funcione em termos de produção.

O maior problema está: Até quando um jogo (ou livro) é tão necessário a fim de migrar para outra mídia? A preocupação com a fidelidade à obra original foi tanta que tudo não passou de uma simples cópia. Entenda o quanto esse processo de “The Last Of Us” é diferente de uma adaptação como “Harry Potter” ou “O Senhor dos Anéis”. Graças a mídia gráfica essas obras mencionadas puderam maximizar suas proporções e ambas passaram por grandes adaptações, umas boas e outras ruins. O game já é um grande fenômeno por si só, pessoas jogam e jogam novamente só para apreciar a história e a jogabilidade incrível deste verdadeira obra-prima.

Por que então adaptar uma obra que é boa e muito bem desenvolvida em sua mídia original? A série nos proporcionou takes novos, cenas essas que marcaram bastante, e até novos personagens, mas esses não influenciaram em nada, foi a ideia mais desnecessária da adaptação. Venhamos e convenhamos que essa ideia fez ainda mais pessoas aderirem a causa “The Last Of Us”, ou seja, eles ganharam mais algum público sólido de fãs. Entretanto, tirando isso não existe nenhum acréscimo à admiração que eu sinto pela obra em si.

A primeira temporada é concluída exatamente onde parou o seu primeiro game. E termino a série com uma sensação estranha de apenas ter visto as cenas do modo “história” fragmentadas num total de nove episódios. Sinto-me apenas revisitando o jogo, nada além disso. Foi necessário? Não! Se eu jogasse novamente a “Parte 1” de The Last Of Us com certeza a minha experiência seria melhor.

Joinhas:

2

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

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