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The Last of Us: Parte II

The Last of Us Part II é um jogo eletrônico de ação-aventura e survival horror jogado numa perspectiva de terceira pessoa. O jogador atravessa ambientes pós-apocalípticos, como edifícios e florestas, para avançar na história.

Cinco anos após a perigosa jornada através dos Estados Unidos pós-pandêmico, Ellie e Joel se acomodaram em Jackson, Wyoming. Viver em uma próspera comunidade de sobreviventes permitiu que eles tivessem paz e estabilidade, apesar da constante ameaça de infectados e outros sobreviventes desesperados. Quando um evento violento interrompe essa paz, Ellie embarca em uma jornada implacável, em busca de justiça. Conforme ela caça os responsáveis um por um, ela é confrontada pela devastadora repercussão física e emocional de suas ações.

É engraçado criticar algo em que não temos tanto respaldo técnico quanto filmes e séries. Entretanto é esse amor pela trama envolvente desta edição que me motiva a recomendar essa experiência a todos os amantes dos games. Tive a experiência de jogar as duas partes de forma sequenciada e a evolução entre os dois jogos é muito notória. A jogabilidade e até a pura ausência de Downgrade entre os clipes e gameplays vão deixar todos boquiabertos com tanto qualidade e riqueza nos detalhes. Aos jogadores veteranos, valeu a pena os sete anos de espera.

Mas o que mais impressiona de The Last Of Us: Parte II é a história. Seu roteiro é muito bem dirigido pelo vice-presidente da ‘Naughty Dog’: ‘Neil Druckmann’ e bastante pensado pela roteirista ‘Halley Gross’ (uma das roteiristas de ‘Westworld’). Destaca-se por ser uma história que realça a interpretação de seus personagens e suas escolhas ao longo de casa clipe, a captura de movimento nas feições de seus atores jamais foi usada em games até então. A trama nos faz questionar atitudes passadas e repensar valores da forma mais tensa e inusitada possível. É uma história sobre vingança, melhor, até que ponto devemos chegar para concluir uma vingança. Algo que, como amante do cinema vejo um grande potencial para uma adaptação. Tanto é que a ‘HBO’ já cuidou de iniciar esse processo.

O único problema é totalmente justificável: Por apresentar tantos novos personagens, alguns acabam ficando esquecidos em suas motivações. Não é fornecida a origem de alguns elementos chaves da trama deixando algumas lacunas a preencher, entretanto o game tem uma duração de vinte e sete horas (isso se você for habilidoso), é completamente justificável não existir tempo em desenvolver tais personagens secundários.

The Last Of Us: Parte II nos faz questionar sobre nossos próprios sentimentos, nos mostra outras perspectivas de uma mesmo problema, introduz personagens da melhor forma possível e nos fornece cenários e interatividades que irão demorar para vermos até nos jogos para ‘PS5’, talvez apenas no próximo capítulo desta trama. O que fãs da franquia estão mais reclamando é o seu maior trunfo e impulsionador desta nova história. Vale a pena jogar e viver essa experiência totalmente surreal e inovadora.

Joinhas:

5

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

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