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The Umbrella Academy - 1ª Temporada
A série se inicia em 1989, 43 crianças nasceram inexplicavelmente de mulheres aleatórias, sem ligação entre si, que no dia anterior não apresentavam nenhum sinal de gravidez. Sete foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves, um industrial bilionário, que cria a Umbrella Academy e treina seus "filhos" para salvar o mundo.
Mas nem tudo correu como planejado. A família se desintegrou, e o grupo se separou na adolescência. Agora, os seis sobreviventes, já na casa dos 30 anos, reúnem-se novamente ao saber da morte de Hargreeves.
Após uma grande crise na Netflix, quando a Disney tirou todas as suas mais rentáveis séries de “herói” por causa do “Disney Plus” o streaming aposta todas as suas fichas nestre trabalho no melhor estilo “Liga Extraordinária”. Ao nos propor tons diferentes do que estamos acostumados a ver a série destaca-se pela personalidade exótica de seus personagens. Uma tática bastante usada para cativar o público: Focar sua primeira temporada completamente em arcos de personagens e seus desenvolvimentos nas personalidades, algo que geralmente funciona bem no mercado. Se com sete personagens a sala de roteiristas conseguir arrecadar uma leva de fãs o sucesso é garantido. Um feliz acerto neste caso, pelo menos com o início de série.
Apesar das desnecessárias e presentes películas escuras que a Netflix insiste em filmar o tom ajuda a enriquecer tal técnica, e o que era pra ser um defeito torna-se algo aceitável. Lembrando que películas escuras são formas de esconder detalhes nos efeitos especiais, já que a série se trata de super-heróis esse recurso é bem constante, e com poucos detalhes não ficam tão caros. Tal economia em produção incomoda. E mais uma vez temos uma história em que o melhor (maior investimento, produção, jogo de câmeras, edição) está em seu final, uma mania “feia” que o streaming adquiriu em querer resolver tudo apenas na cena final da temporada.
Entretanto seu roteiro e atuação são os grandes salvadores desse primeiro ano que nos entrega uma história bem fechada e muito cativante. É maravilhoso saber que este gênero (herói) tão saturado atualmente pode se reinventar a cada ano e ainda nos surpreender com ótimos trabalhos em tela. É bom saber que a criatividade ainda vive na mente desta indústria tão inusitada! Mereceu muito uma segunda temporada, e estou ansioso para assisti-la.
Joinhas:
4
Por:
@eduardomontarroyos1
.0 / 5.0