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Transformers- O Despertar das Feras

“Transformers: O despertar das feras” tenta voltar ao grande momento nostálgico da Nova York dos anos 90, também se esforça para resgatar um filme mais “pé no chão” e sem tantos momentos de clímax e explosões, no melhor estilo “Bumblebee”. Particularmente os meus melhores filmes da saga é o spin-off de Bee e também o primeiro “Transformers”, tudo por causa da simplicidade em tratar um problema, e não vários.

A questão é que “O despertar das feras” tenta trazer o que mais deu certo em todos os filmes anteriores, mas fracassa miseravelmente na execução. Ao mesmo tempo que o longa tenta mostrar simplicidade ele foi, talvez, seduzido pelo seu produtor (Michael Bay) a sempre colocar aquele “a mais”, a adição que o torna completamente desnecessário. O apelo pela nostalgia e “fã servisse” em nos mostrar um “Optmus Prime” igual ao dos desenhos é bastante válida, mas nada disso importa se por outro lado temos um roteiro “vazio” e cheio de clichês desnecessários.

Eu preciso ressaltar os “clichês” desse filme, estão por toda parte, em cada fala, todas as mais variadas viradas, no melhor estilo “Sessão da tarde” estão aqui. Falas que são muito batidas, parece que tudo foi tirado do “ChatGPT” devido a mecanicidade de onde todo o processo “criativo” e desenvolvido. A franquia tenta de tudo para se mostrar necessária, mas não vemos motivo para termos essa saga continuando. A única explicação plausível está em entreter uma certa faixa etária que fica satisfeita apenas com “robôs gigantes brigando”, a briga pela briga.

Talvez essa seja realmente a intenção, entreter e fazer o seu público infanto-juvenil desopilar um pouco nas telas de cinema. Talvez eu esteja ficando velho e “ultrapassado” quanto a filmes de ação. Mas é a crítica do “velho” que vocês estão lendo portanto preciso concluir que não me identifiquei com os personagens. Meu ponto de esperança está na tentativa de continuação e gancho que eles deixam para o final, de verdade, foi a única coisa que consegui me empolgar. Entretanto, esse é o triste “efeito MARVEL”: Fazer o público se interessar apenas pelo que estar por vir e não pelo “agora”.

Joinhas:

2

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

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