top of page

O Gambito da Rainha

O Gambito da Rainha conta a história de Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma menina órfã que se revela um prodígio do xadrez. Mas agora, aos 22 anos, ela precisa enfrentar seu vício para conseguir se tornar a maior jogadora do mundo. E quanto mais Beth aprimora suas habilidades no tabuleiro, mais a ideia de uma fuga lhe parece tentadora.

Quem diria que uma série sobre xadrez não seria monótona. Não que o jogo assim o seja, mas talvez assistir pudesse ser um martírio, principalmente para o grande público. Entretanto, isso definitivamente não acontecem em “O Gambito da Rainha", devemos isso às técnicas de filmagens e planos contínuos que nos deixam vidrados e invertem as nossas expectativas, pois as cenas mais dinâmicas são as das partidas e as mais monótonas estão além dos jogos.

Anya Taylor-Joy dá uma verdadeira ‘aula de atuação', uma escalação digna de elogio. O papel que lhe ‘cai como uma luva', principalmente por causa da caracterização da atriz: Seu olhar penetrante e sedutor serve também como uma hipnose para os seus adversários (quase todos homens).

A série, de início, foi pensada para ser um filme, há alguns anos atrás. Entretanto o projeto não saiu do papel. Anos após a Netflix pensou e realizou está minissérie. Este foi o grande problema: Não existe história para tantas horas em tela. Este trabalho é nitidamente um filme estendido. Só que, por ter muito tempo para contar esta história, o roteiro torna-se raso e vazio (não em todos os episódios) mas principalmente nos momentos do meio para o final da série. Existe muito tempo para pouquíssimo roteiro.

Mas tal dificuldade não atrapalha o ‘brilho' e a grandeza do seu final. “O Gambito da Rainha" é uma verdadeira aula sobre ambições, medos, vícios, expectativas, perdas, vitórias, mas acima de tudo, é uma linda e elegante aula de xadrez!

Joinhas:

3

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

bottom of page