top of page

Guerra Civil

Chega aos cinemas no próximo dia 18 o filme Guerra Civil, que conta a história de Jessie (Cailee Spaeny), uma fotografa que anseia em ser fotojornalista de guerra em meio a uma guerra civil nos Estados Unidos. Durante um conflito, ela é salva por Lee (Kirsten Dunst), que já trabalha neste ramo há muito tempo e já possui muita experiência em conflitos armados. Juntas, embarcam com Joel (Wagner Moura) e Sammy (Stephen Henderson), também correspondentes de guerra, em uma travessia ao país para tentar entrevistar o presidente que está sendo deposto no conflito.

O elenco foi bem escolhido e tem atuações convincentes, destacando a personagem de Kirsten Dunst, que nos passa uma fotojornalista com muita experiência e fria no tipo de conflito retratado no filme. Esse é o grande diferencial dela para Jessie, muito “verde” e totalmente alheia aos acontecimentos à sua volta, mas com vontade de aprender. Temos também a volta de Wagner Moura em um longa nos cinemas, o que para nós brasileiros é um orgulho. Joel é um cara tranquilo e simpático, nele percebemos um pouco de alegria e empatia tanto pelos colegas de trabalho quanto pelas pessoas ao longo da jornada. Muito diferente do seu principal e mais conhecido personagem, Capitão Nascimento, em Tropa de Elite 1 e 2, Joel tem medo e em alguns momentos até chora por algum acontecimento. Sammy trabalha para uma emissora concorrente, mas entra de carona para acompanhá-los na viagem. É o mais velho e mais experiente do grupo, além de ser extremamente importante em uma fase do conflito.

O roteiro e direção são do britânico Alex Garland, que não é muito conhecido no meio cinematográfico e não tem superproduções, deixando a desejar em algumas falhas de roteiro e furos na história. A produção é mediana e de baixo custo, o que é perceptível no filme com alguns erros de continuidade, mas nada disso estraga a magia das telonas nem a mensagem a ser transmitida referente aos profissionais que trabalham na cobertura de conflitos de guerra ao redor do mundo.

O filme Guerra Civil estreou dia 12 nos Estados Unidos, já bateu recorde de bilheteria e vale muito a pena como entretenimento e sem se apegar a tantos detalhes técnicos como nessa crítica. As atuações lhe prendem à estória e transmitem o sentimento de angústia e aflição de um conflito armado.

Joinhas:

3

Por:

@rafael.b.carvalho

.0 / 5.0

bottom of page