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Mergulho Noturno

Filmes do gênero “Terror” não são fáceis de fazer. Digo isso, por causa dos grandes temas saturados que já passaram pelo cinema. Pois tanta coisa já foi feita que fica difícil ser original nessa área. “Mergulho Noturno” é um forte exemplo disso, apesar de ter uma história que tenta ser criativa ao máximo, ela acaba caindo no triste “clichê” dos filmes do gênero.

Em Mergulho Noturno, o ex-jogador de beisebol Ray Waller (Wyatt Russell) acaba de se aposentar contra sua vontade devido a uma doença degenerativa e decide se mudar com a esposa, Eve (Kerry Condon), e os filhos Elliot (Gavin Warren) e Izzy (Amélie Hoeferle) para uma casa nova. A residência tem tudo para ser o lar dos sonhos de qualquer um, incluindo uma enorme piscina na qual a família e os amigos se reúnem para um adorável dia de sol. Eles só não imaginam que, por trás da fachada perfeita, a casa esconde um tenebroso e malévolo segredo que pode colocar as vidas de todos eles em sério perigo.

O elenco (que atualmente está bastante reconhecido em ‘Hollywood’) não chega no seu ápice de atuação. Existe um tom de falta de interesse por parte do próprio elenco. Do meio para o final tudo passa por um longo período de previsibilidade e o final é o mais preguiçoso possível, nos lembra aquele trabalho acadêmico que terminávamos de qualquer jeito, apenas para nos livrarmos dele.

As cenas de “sustos” são completamente previsíveis e a criação de um “multiverso” (se é que podemos chamar assim) apenas contribui para destronar o tom do filme, tal artifício não ficou bem encaixado, principalmente por causa do uso precário dos efeitos visuais. “Mergulho Noturno” é o filme de terror que não empolga, não tem suste e é completamente previsível, ou seja, tudo o que um filme do gênero precisa ter. Sua ida ao cinema pode ser, talvez, por falta de opção para o filme do gênero atualmente no cinema, mas não eleve suas expectativas.

Joinhas:

2

Por:

@eduardomontarroyos1

.0 / 5.0

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